Olá pessoal!!
Estamos no início do blog, portanto, abertas a críticas ou
sugestões. Nossas primeiras postagens podem não sair tão boas, mas espero que
perdoem nossos eventuais erros.
Hoje estarei falando sobre uma nova “teoria”, que muito tem se falado, o
“Design Inteligente”, ou “Projeto Inteligente”. No que consiste esta
hipótese?Bem, ela se baseia na complexidade das máquinas biológicas construídas
a partir de proteínas e que tornam um organismo funcional. O bioquímico Michael
Behe usou o termo “Complexidade Irredutível” para definir estas estruturas que,
de fato, são verdadeiras máquinas. A proposta é que, os seres vivos são de
extrema complexidade e que não poderiam ter evoluído casualmente.
Esquema de um flagelo bacteriano e a complexidade semelhante a uma máquina. |
Também há uma citação no livro A Origem das Espécies de Charles Darwin:
“Se pudesse ser demonstrado que existiu algum órgão complexo que não poderia
ter sido formado por numerosas, sucessivas e ligeiras modificações, minha
teoria seria absolutamente quebrada.” Pois, bem, o argumento é que Darwin não
conhecia a complexidade destas microscópicas estruturas.
Exemplo da ratoeira usado por Behe. |
Porém o D.I não é aceito pela ciência como
teoria, já que não existe uma base testável, o que o torna somente mais uma
hipótese criacionista assim como várias outras existentes por aí nas diversas
religiões. Já que uma teoria científica é composta por várias evidências ou
fatos testados e comprovados, e não apenas por especulações e suposições. Por
isso, na ciência, uma teoria não significa o mesmo que hipótese.
O que ocorre, é que a seleção natural funciona
desta forma: mutações genéticas ocorrem o tempo todo e isto é algo testável e
comprovado, uma das evidências que validam a teoria da evolução. Quando uma
pequena mutação genética incompatibiliza a funcionalidade de uma estrutura,
esta não sobrevive. Porém se uma pequena mutação consegue dar outra função a
uma estrutura, esta sobrevive e gera descendentes. Se pensarmos nestas pequenas
mutações em bilhões e bilhões de anos, temos a teoria da evolução não só
possível, mas aceitável como verídica. Tivemos de fato diversas extinções
ao longo destes muitos anos de seleção natural. As estruturas que conseguiram
ser funcionais também melhoraram seu funcionamento, ficando cada vez mais complexas.
Do procarionte, para o eucarionte, das bactérias simples às mitocôndrias e
cloroplastos, das inferiores briófitas até as elegantes e evoluídas
angiospermas. Do cérebro dos primatas primitivos, ao espetacular cérebro do
Homo Sapiens.
É claro, que não queremos que você mude de opinião,
caro leitor. Você deve acreditar no que acha mais lógico. E, não podemos negar
que as estruturas biológicas são incríveis, e eu fico até boba de observar.
Surgiu ao acaso? Cabe a cada um de nós acreditar no que quiser, porque nem tudo a ciência explica ainda.
Bom, minha postagem de hoje fica por aqui. Deixo agora este videozinho que achei no youtube mostrando
a quinesina, uma proteína com função de transporte na célula, que nada mais é
que uma incrível máquina molecular, um verdadeiro robô microscópico.
Legendas para iniciantes ou apenas simpatizantes:
Procarionte:
célula que não possui núcleo e várias organelas.
Eucarionte:
célula que possui núcleo e DNA nuclear, membrana nuclear chamada carioteca,
membranas plasmáticas complexas e organelas como mitocôndrias ou
cloroplastos.
Mitocôndrias
e cloroplastos: organelas celulares. Mitocôndrias promovem a respiração e
cloroplastos fotossíntese. Detalhes específicos deixo para uma próxima
postagem, mas há evidências que evoluíram das bactérias.
Briófitas:
musgos.
Angiospermas:
plantas superiores com flor, frutos e sementes.
By Camila Wentz
By Camila Wentz
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